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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Peace and Loce - capitulo 3

-Pensa que vai aonde? Ainda não terminei com você - ouvi uma voz dizer no meu ouvido. Era ele, de novo.

-Garrett? – perguntei e senti um pano no meu rosto. Droga. Tinha álcool.

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Acordei. Sim, estava dentro daquela casa abandonada. Já estava de noite. Estava com frio, fome, e medo. Sei lá, só lembro-me de ter sido puxada para trás de uma casa abandonada e quando vi quem era, era o, GARRETT? Como assim? Ele? Mil coisas passaram na minha cabeça. Vai que o garoto é maníaco? Ou sei lá, preciso de sérios tratamentos psicológicos. Oque ele iria fazer comigo? O que ele queria comigo? Porque não é o Cole, já que é ele que deve estar com raiva de mim? Aliás, eu estou com raiva dele, até demais. Fiquei em meio aos meus pensamentos até que eles são interrompidos pelo barulho da maçaneta da porta, a maçaneta foi girada lentamente, até que aparece o COLE? Ihh ferrou.

-Seu idiota, me solta – supliquei tentando me soltar. Meus braços e pernas estavam amarrados com uma corda, ainda mais aquelas de palha, que doem mais ainda.

-Você acha que EU vou te soltar? Depois de você não ter me obedecido e batido em mim? – ele falou, e pela sua face, estava com raiva.

-Pelo menos tentei – dei ombros e fiz uma cara de despreocupada. E ele começou a chegar mais perto.

-Você, tão linda, meiga. Não merece ter um fim desse – ele falou enquanto acariciava meu rosto.

-Que fim? – perguntei, com muito medo.

-O seu fim, ora. Morta, nessa casa. Imagina que legal todos procurando por você, se matando para te encontrar, enquanto eu rio da cara deles, pois saberei muito bem onde você irá estar – ele falava e roçava sua bochecha na minha.

-Bom, no caso estarei nessa casa – falei e ele se afastou um pouco de mim.

-Resposta errada. VOCÊ ESTARÁ NO INFERNO – ele disse e deu um tapa no meu rosto.

Pela força do tapa, meu rosto virou. Então pude perceber que Garrett estava na porta, apenas observando, como sempre.

-Ué, a bixinha é tão medrosa que não teve coragem de me raptar e colocou seu escudeiro? – falei me recompondo do tapa e olhando fixamente nos olhos de Cole.

-Você acha que eu que ia fazer o trabalho sujo? Eu apenas quero me vingar de você, não me ferrar – ele disse também olhando nos meus olhos e com um sorriso irônico no rosto. Aquele sorriso me dava nojo.

-Pois se “vingue” – levantei daquela cama toda quebrada e toda suja, cheirando a mofo e fiquei de frente pro Cole. Então falei a última palavra no seu ouvido, sussurrando.

-Antes – ele me empurrou, fazendo com que eu caísse na cama de novo – eu vou aproveitar – ele falou abrindo o cinto das calças.

-Covarde – disse tentando me afastar dele, arrastando meu corpo para cima com as pernas, fazendo com que eu ficasse na cabeceira da cama.

-Garrett, feche a porta, essa cena será muito inapropriada para você – Cole falou enquanto vinha de gatinho, engatinhando na cama até mim. Eu estava encolhida.

-Ok – Garrett assentiu a ordem de Cole. Antes que ele fechasse a porta, pude observar que uma lágrima escorria de seu olho. E também pude perceber que enquanto ele tocava na maçaneta para fechar a porta, seu corpo todo tremia.

-Não toque em mim – falei sem abrir os dentes, dando um tom de raiva na frase.

-Que pena, mas não vou poder fazer isso – ele falou enquanto acariciava minha coxa.

-Pedófilo – falei e ele parou de acariciar minhas coxas e ficou de joelho na cama, de frente para mim.

-Pedofilia é quando você é abusada por uma pessoa mais velha que você – ele disse com um tom de sabedoria.

-Para mim é quando você é obrigado a fazer uma coisa que não quer – eu disse e ele deu um sorriso irônico e se inclinou, começando a beijar meu pescoço.

Como a casa era abandonada, os móveis e partes da casa eram realmente destruídos. E na porta, tinha um buraco do tamanho de uma bola de golfe na fechadura. Pude perceber que tinha um olho ali, e claro, se não me engano, castanho claro. Sim, era Garrett, mas porque ele apenas observava as coisas?Porque ele era tão esquisito?

-Vamos começar a farra – Cole disse parando de dar chupões no meu pescoço e começou a tirar minha, aliás, blusa da Alli, já que ela tinha me emprestado ela.

-Sai seu idiota – tentei me afastar dele, me encolhendo mais ainda, mas eu estava em desvantagem.

-Não vai machucar, e se machucar, você não vai sentir a dor por muito tempo, já que daqui a pouco você estará morta – ele falava enquanto tirava a blusa, e pude sentir a palavra “morta” fazer um eco em minha mente.

-SAAAAAI – tentei gritar mais ele me beijou desesperadamente.

Ele tentava fazer com que sua língua se encontrasse com a minha, mas eu fazia uma barreira com os dentes. Ao mesmo tempo em que ele me beijava tirava a roupa. Quando dei por mim, ele só estava de cueca boxer e eu de short e sutiã.

-Está pronta – ele falou já desabotoando meu short.

-Por favor, para – falei em meio ao choro.

Esse tempo todo, eu sendo abusada e o Garrett só olhava. Mas eu olhar não era de felicidade, parecia de angústia, raiva. Era um buraco pequeno na porta, mas dava para ver claramente seu rosto, que já deixava lágrimas escapar. Porque ele estava chorando, se era que eu estava sofrendo? Só sei que quando o Cole estava começando a abaixar a cueca, Garrett some. Não conseguia ver o seu olho, ali, espionando. Cerca de 5 segundos depois, Cole já estava quase com o, você sabe o que *sou menina de família*, para fora e a porta é arrombada. O QUE ERA AQUILO? Simplesmente a face do Garrett estava vermelha, ele suspirava com força, enchendo o peitoral.

-O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO CARA, SAI DAQUI – Cole gritou com ele, que olhou com ódio para Cole.

-Solta ela, seu idiota – Garrett falou e fechou o punho.

-Agora a Monette vai querer defender os outros? – Cole falou – sai daqui antes que eu mesmo te tire – ele falou um pouco mais sério.

-Eu estou cansado – Garrett disse e lágrimas saíram de seus olhos – você me faz de bobo todo dia, sempre tenho que limpar a sua barra, sempre de dou cobertura e não ganho nada com isso – Garrett falava e mais lágrimas saiam. 

Ele ainda estava suspirava com força.

-Então você agora quer ganhar algo? – Cole perguntou e riu irônico – vou pensar – ele disse e voltou a olhar para mim – quando eu acabar com ela, talvez irei te dar uns trocados – ele falou e deu um sorriso de vitória.

-Eu não quero nada que venha de você, para mim, você é uma MERDA – Garrett falou e Cole olhou atenciosamente para ele.

-Você está me desafiando? – Cole perguntou pegando a calça dele.

-Eu apenas quero que saia de perto dela – Garrett falou com o tom de superioridade.

-E se eu não quiser obedecer você? – Cole falou saindo de cima da cama.

-Se você não quiser, eu faço você querer – Garrett falou e começou a andar rapidamente na direção de Cole, que já estava indo na sua direção abotoando a calça.

-Idiota – Cole disse e empurrou com força Garrett, que caiu no chão.

Eles começaram a brigar. E parecia que estavam se matando, já que Cole estava com o nariz sangrando e o Garrett cheio de cortes na boca. Fiquei em meio ao desespero. Eu poderia ter corrido, mas eu estava amarrada. Minhas mãos estavam atrás, quase encostando em meu bumbum e minhas pernas estavam amarradas, fazendo com que eu não pudesse me movimentar direito. 


Eu não sei se gritava por socorro ou tentava me desamarrar. Até que sinto algo em meu bolso de trás tremer. Mas pera aê. Eu não tinha levado celular. E aquilo vibrava e começou a tocar The Lazy Song baixo. Então, já que minhas mãos estavam perto do meu bolso do short, retirei o celular com dificuldade. Quando vi o celular, era o do CODY? Como? Só então lembrei que quando eu fui dar banho nele, ele me deu o seu celular e eu com preguiça de colocar em algum lugar, coloquei no bolso, para depois entregar para a Alli. No desespero taquei o celular em cima da cama, me inclinei, e tentei atender com a língua, já que ele era touchscream. Então virei a cabeça para poder falar e escutar quem era.

-Alô? – pude reconhecer essa voz, era a do Cody.

-Me ajuda, por favor – falei e Cole conseguiu me escutar. Ele saiu da briga para vir me impedir de fazer algo, mas Garrett o puxou de volta para o chão.

-Quem é? O que está acontecendo? E como você pegou meu celular? – Cody fazia perguntas e mais perguntas.

-Cody, sou eu, a [seu nome]. Ajuda-me, socorro, o Cole – falei e comecei a chorar. Pela respiração de Cody, pude adivinhar que ele estava nervoso.

-Mas, onde você está? – ele perguntou e eu pude ouvir um barulho de chaves no fundo.

-Nessa casa abandonada perto da sua, por favor, me ajuda – falei em meio ao desespero.

-CALA A BOCA – Cole gritou do chão, enquanto Garrett dava uma chave de pernas em seu pescoço.

-Quem está aí? – Cody perguntou e ouvi um barulho de motor de carro.

-O Cole e o Garrett – falei e pude sentir o Cody acelerar mais o carro.

-Olha, eu estou indo o mai... – a ligação caiu. DROGA, por que ele não carrega o celular?

Garrett e Cole estavam se matando e eu tentava me soltar. Até que consegui soltar meus braços. E ouvi perfeitamente o som de um motor de carro parando em frente a casa. Sim, era o Cody. Ele chegou rápido, já que a casa abandonada era 12 casas depois da dele. Logo pude ouvir barulhos de portas sendo derrubadas, até que vejo o Cody no fim do corredor, já que a porta estava arromabada.

-COOOOODY – gritei e ele olhou rapidamente para o lado e quando me viu veio correndo em minha direção.

-Você está bem? – ele falou enquanto via meu estado – vamos antes que eles nos peguem – Cody falou rapidamente enquanto tentava desamarrar os meus pés, mas ele não conseguia.

-Não dá – falei tentando ajudar ele a desamarrar meus pés.

-Já sei – ele falou e envolveu um de seus braços em minhas pernas e o outro nas minhas costas. Pegando-me no colo.

Para um NERD ele era forte, até demais. Comigo no colo, ele saiu daquela casa horrível e correu comigo até o seu carro, que estava ligado e com a porta do motorista aberta. Ele na hora devia ter saído desesperadamente. Rapidamente ele abriu a porta do carona e me colocou cuidadosamente sentada no banco. E em uma rapidez, correu até o outro lado do carro e entrou do lado do motorista. Cody acelerou até demais o carro e me levou para a sua casa.

-O QUE ACONTECEU? – Alli deixou o balde de pipoca cair no chão assim que viu Cody entrar comigo no colo pela porta.

-Liga para a policia – Cody falou rapidamente e Alli correu até o telefone perdurado na parede da cozinha. Enquanto Cody me colocava no sofá, Alli discava os números.

-Toma – ela disse e entregou pro Cody o telefone. Que saiu dali e foi para a cozinha.

-O que aconteceu amiga? – Alli perguntou passando a mão em minha testa e se sentando no sofá ao meu lado.

-O Cole, foi ele – falei e comecei a chorar.

-AQUELEEE – Alli falou e começou a ficar vermelha. Então ela olhou para os meus pés – já volto.

Alli levantou do sofá e subiu as escadas. Cerca de 2 minutos depois desce e com uma tesoura na mão.

-Está tudo bem – ela falou enquanto cortava a corda do meu pé – vai ter vingança – ela disse e olhou para mim com um sorriso sincero.

-[seu apelido] vem comigo – Cody falou saindo da cozinha.

-Para onde? – falei me levantando. Cody parou, olhou para mim que estava sem blusa, e tirou a blusa dele me entregando.

-Toma – ele falou e me entregou a blusa, ficando só de calça (66

-Obrigado – coloquei a blusa, que ficou grande em mim – para onde vamos? – perguntei saindo da casa dos Simpsons, logo atrás do Cody.

-Delegacia – ele falou e eu entrei no carro.

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-Por aqui – falou um policial nos guiando até a sala do delegado.

-Vem – Cody me deu a mão. Eu estava em choque. Retribui com um sorriso fraco.

-Aí estão vocês – o delegado disse assim que entramos na sala dele – então o que aconteceu? – ele perguntou e comecei a contar detalhe por detalhe para ele.

Contei tudo o que aconteceu comigo, até mesmo da pista de skate. Então o delegado manda alguém entrar. Entra só o Cole. Assim que ele entrou, me olhou com raiva e eu abaixei a cabeça.

-Foi esse aí? – o delegado perguntou e eu assenti com a cabeça – tinha mais alguém? – ele perguntou.

-Sim, tinha outro garoto – falei e pude perceber que Garrett não estava lá – cadê ele?

-O outro garoto foi dado como morto – o delegado falou.



[Autora aqui]


E aê? Gostaraam ?
COMENTAAAAAAAAAA
Bem-Vindo novas leitoras ..
[aaaa] COMENTAAAAAA  ²


Fotos:


Suposta namorada  *o*
Morro de rir com essa foto

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Peace and Loce - capitulo 2


-E se eu realmente quisesse ser sua namorada?

-É impossível – ele falou e olhou para baixo – eu sou um fracasso – ele falou e lágrimas apareciam em seu rosto enquanto ele corria para longe.

-CODY, ESPERA – gritei na esperança de ele obedecer, não que seja uma ordem.

-Está tudo bem? – Alli veio correndo em minha direção junto com o Dylan.

-Não, o Cody nunca vai querer olhar em minha cara – falei e ela me abraçou.

-Não fala isso, ele apenas está confuso, uma hora ou outra ele volta – Alli falou e me soltou.

-Bom, cadê a Madi? – perguntei.

-Está pagando a conta, já que nós vamos embora – Alli falou e eu assenti.

-Mas como vamos embora sem o Cody? – perguntei e Dylan ficou confuso enquanto a Alli pensava.

-Ora, vocês vão procurá-lo – Dylan disse e deu ombros.

-Vocês? – Alli ironizou.

-Sim, eu vou sozinho para casa, tenho que estudar, beijos – Dylan falou, deu um selinho na Alli, e uma tapinha nas minhas costas e saiu andando.

-Filho da... – Alli falou e eu ri.

-Se acalma – falei e sai andando.

-Aonde você vai? – ela falou e eu me virei para olhá-la.

-Procurar o Cody – falei e me virei novamente e continuei andando.

-Me espera – Alli disse vindo, correndo, atrás de mim.

-CALMAAAAAA – Madi gritou saindo da sorveteria.

-É melhor esperar ela – Alli disse rindo e me puxou com o braço, fazendo com que eu parasse de andar.

-Pronto – ela falou e nós continuamos a andar.

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-COODY – Alli e eu gritávamos enquanto caminhávamos na rua.

-Droga, nós nunca vamos encontrar ele – Madi disse finalizando a ligação que tinha feito pelo celular – ele não atende, já liguei um milhão de vezes – ela falou e eu olhei para uma pista de skate vazia.

-Gente, é melhor a gente se separar – Alli disse e eu assenti sem parar de olhar para a pista de skate.

-Eu vou para lá – falei e apontei para a pista de skate. Elas assentiram e nós nos separamos.

Cheguei à pista de skate e ela estava vazia, eu apenas escutava gemidos. Pensei coisas pornográficas, mas identifiquei que aqueles gemidos não eram de prazer, e sim de dor. Eu cada vez me aproximava dos gemidos, enquanto eu caminhava para um lugar que ficava atrás da rampa que devia ter uns 3 metros de altura, o barulho ficava mais alto. Aproximava-me cada vez mais, e no aproximar, além de escutar os gemidos, escutei vozes masculinas. 

Xingamentos tão cabeludos, mais cabeludos que um macaco. Até mesmo uns que eu nem conhecia. E não eram muitas vozes, apenas uma com xingamentos e outra pedindo para que a outra pessoa parasse. Fiquei curiosa e ao invés de caminhar, corri até atrás da rampa. Quando chego, me deparo com a última cena que eu queria ver na vida: Cody sendo espancado pelo Cole, enquanto Garrett apenas segurava o Cody para que ele não fugisse. O estado que o Cody estava era revoltante. Cerca de 80% de seu rosto estava cheio de sangue. Assim que eu cheguei, eles me viram e ficaram olhando para mim assustados.

-PAREM COM ISSO AGORA – falei com raiva em quanto fechava minha mão.

-Veio defender o namoradinho? – Cole disse e deu mais um soco no Cody, que gritou de dor.

-Se vocês não o deixarem agora, vocês vão se arrepender pelo resto de suas miseráveis vidas.

-Nossa, que medo da garotinha do papai – Cole disse e minha raiva subir. Garrett só observava e segurava Cody.

-JÁ CHEGA– gritei e fui em direção ao Cole, que ficou assustado.

Não tive dó, muito menos piedade. BATER EM PESSOAS? Isso é além da conta. Quando vi, eu já estava em cima do Cole, arranhando seu rosto, que já estava cheio de sangue, enquanto Garrett tentava me puxar de cima dele. Não sei se o Cole não queria me bater pelo fato de eu ser uma mulher, ou pelo fato dele estar fraco. Aos poucos fui ficando cansada, Cole percebeu e me virou, fazendo com que ele ficasse em cima de mim. Pensei que ele seria covarde para me bater, mais ele foi mais covarde do que eu imaginei. Ele simplesmente começou á tirar a minha blusa, e distribuir beijos com chupões pelo meu pescoço e pela minha barriga. Teria feito pior, poderia ter beijado meus seios, mas graças ao meu sutiã ele não conseguia chegar naquela área. Garrett olhava de longe com um olhar vazio, e o Cody estava no chão tentando respirar e chorando. Cole agarrou minha nuca e me puxou para cima, fazendo com que eu me inclinasse, assim ele poderia beijar a minha boca. Mas simplesmente eu virei o rosto e ele beijou minha bochecha, senti a língua dele passar pela minha bochecha, imagine se tivesse sido na boca. Tomei fôlego e dei um soco na cara dele, que caiu para lado e saiu de cima de mim. Tentei levantar, mas Cole me puxou de volta. Uma mão no rosto e o outro segurando meu braço com força. Estiquei minha mão para tentar pegar minha blusa, mais Cole me puxou para cima dele, fazendo com que eu ficasse em cima dele. Mas eu ainda estava em desvantagem, pois seus braços me envolviam com força, fazendo nossos corpos ficarem coladinhos. Só então ele me beijou a força. Sua língua queria invadir a minha boca, mas fiz uma barreira com os dentes.

-Deixa eu te beijar, sua vadia – ele falou com tom de superioridade.

Ele tentou novamente entrar com a língua, mas eu desci a minha mão com dificuldade até sua parte intima e apertei com força. Fazendo com que seus lábios de afastassem dos meus. Ele gritou alto, muito alto. Cody levantou com dificuldades do chão e foi em nossa direção tentar me defender, mas Garrett o empurrou e deu um soco na boca do estômago, fazendo Cody se encolher de dor. Já que Cole gemia de dor, rapidamente me levantei e comecei á distribuir chutes em sua barriga e rosto. Garrett me agarrou por trás com os dois braços, fazendo com que meus braços ficassem colados em meu corpo. Ele me levantou no ar, e me afastou de Cole antes que eu o matasse.

-(SEU NOME) – ouvi um grito vindo da pista de skate – CADÊ VOCÊ – com certeza era a Alli.

-ME AJUDA – falei enquanto me balançava para Garrett me soltar – TÔ ATRÁS DA RAMPA – gritei e Garrett tampou a minha boca.

-MAS ON... O QUE ACONTECEU? – Alli e Madi vieram correndo para trás da rampa e quando viram o meu estado e o do Cody ficaram paralisadas.

-ME AJUDEM – mordi o dedo de Garrett, então dei um coice com a perna, fazendo com que eu atingisse sua parte intima.

-SEUS IDIOTAS – Madi gritou indo em direção ao Cole, enquanto a Alli olhava furiosa para o Garrett.

Sai correndo em direção ao Cody, que estava no chão tentando respirar. Sentei no chão e fiz com que o Cody se sentasse em cima de mim. Encostei seu rosto em meu peitoral, sim, eu ainda estava sem blusa, mas me importei mais em acalmá-lo. Enquanto ele chorava em meu cole, Alli e Madi batiam, aliás, espancavam Garrett e Cole tentavam correr, mas elas não deixavam. Comecei á beijar a testa de Cody, com um pouco de sangue.

-Vai ficar tudo bem, se acalme – falei e Alli veio até mim e me deu minha blusa.

Ao invés de colocar a blusa, enxuguei o sangue do Cody. A blusa era branca, fazendo com que o sangue se destacasse mais. Então, Alli e Madi conseguiram fazer os garotos correrem de medo. Nós três levamos o Cody, carregando-o até o carro. Como o Cody não tinha possibilidades de dirigir, eu mesma dirigi. Já sou maior de idade e já tenho minha carteira. Íamos para o hospital, mas antes passamos na casa dos Simpsons para pegar a carteira de saúde de Cody e trocar de roupa. Cody precisava mesmo era de um banho, então eu, Madi e Alli ficamos se entre olhando para ver quem daria banho nele. Mas acabou que sobrou para eu dar banho nele, já que eu era a mais forte.

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-Vamos Cody – eu disse enquanto tentava fazer o Cody tirar os shorts.

-Não – ele falava meio zonzo – tem sorte se eu estar fraco – ele falou enquanto tirava a camisa.

-Ual, belo tanquinho – falei sinceramente. Apesar de ser um nerd ele tinha um corpo nada mal... Tanquinho definido e músculos de passar mal – hómi bão – falei e pude notar que Cody tentou rir, mas acabou desistindo por causa da dor.

-Me ajuda aqui – ele disse apontando para a bermuda. Ele estava sentado no vaso e eu de pé tirando a roupa dele, no bom sentido. Tirei seus shorts, e entrei no Box para abrir o chuveiro.

-Quer que eu tire a cueca também – ele perguntou e eu dei uma risada rápida.

-Para quem acabou de apanhar, até que você está cheio de gracinha – falei ele deu uma risada fraca – agora entra no chuveiro – falei e ajudei-o a levantar e ele entrou no Box. Sai do banheiro, e quando desci as escadas e cheguei na sala, me deparei com a Alli explicando o que tinha acontecido com o Cody para os pais, que tinham acabado de chegar.

-Você está ai, muito obrigada, você é realmente uma heroína – a mãe da Alli e do Cody falou vindo em minha direção, entre lágrimas.

-Cadê o Cody? – o pai deles me perguntou, e eu também entre lágrimas respondi.

-No banho, vamos leva-lo ao hospital – respondi e Angie notou minha aparência.

-Nossa, o que aconteceu com você – ela falou e eu olhei para mim.

Eu estava, cheia de sangue, e ainda com o sutiã, mas com uma jaqueta do Cody, que na hora que entramos no carro, eu coloquei.

-Apenas defendi o seu filho, não fiz mais que uma necessidade – falei e ela me abraçou novamente

-Obrigado, nem sei o que seria do Cody sem você – ela falou no meio do abraço.

Bom, um garoto inteiro. Já que ele estava assim por causa de mim, por ter beijado ele. Pensei

-Deixa que eu levo ele para o hospital – Brad e falou e eu assenti.

Cody saiu do banho e a mãe dele, Angie, colocou a roupa nele e os pais dele o levaram para o hospital. Então, Alli me deu uma blusa, e fui para casa. No caminho passei por uma casa velha, abandonada. Até que alguém me puxa para trás dessa casa.

-Pensa que vai aonde? Ainda não terminei com você - ouvi uma voz dizer no meu ouvido. Era ele, de novo.


[Autora]

Gentee, eaê, ficou bom?
Se gostaraam comenta e se não gostou, comenta também...
Eu escrevi pouquinho porque cerca de 5 pessoas me apressaram *não irei citar nomes* 
Bjoos ..
Comentem ² 


Fotos:

                                    Queria ser o golfinho  *o*





                                        Bundinha TOTOSA  (66 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Peace and Loce - capitulo 1


Respira fundo e entra...

Nervosa? Eu? Imagina... Apenas com medo de entrar pela primeira vez na nova sala de aula, na nova escola, na nova cidade. Resumindo outra vida.

VAMOS LÁ GAROTA. Gritei para mim mesma, abri a porta da nova sala de aula e enfiei o pé com força, de preferência o pé direito. Dizem que dão sorte. Entrei na sala de aula, no mesmo momento todos que estavam lá dentro olharam para mim, até o professor. Muitos garotos olhavam hipnotizados, até os Nerds estavam hipnotizados.

-Senhorita (seu sobrenome)? – perguntou o professor com aparência de velho, mais ou menos uns 50 anos ou mais.

-Sim, eu – respondi, dei um suspiro e caminhei até a mesa dele.

-Ok, esta aula é de Ciências, vamos começar o ano falando sobre fungos. Por favor, sente-se – o professor falou e eu assenti, indo em direção a uma mesa vazia que estava lá no fundão – mas antes – o professor falou e eu parei de andar – se apresente aqui na frente.

Droga. Na hora queria seu um avestruz.

-Olá – cumprimentei todos que estavam na sala, até mesmo os populares que pararam de fazer algo e ficaram olhando para mim.

-Olá – a sala respondeu em coro, com um ânimo de matar lesma.

-Meu nome é (seu nome todo) tenho 16 anos. Sou brasileira, mas quando criança me mudei para Miami, depois Sacramento e agora estou aqui em Los Angeles – falei olhando para baixo, observando meu all star preto com caveiras brancas.

-Ótimo, alguma pergunta? – o professor perguntou pegando a caneta do quadro.

-Eu – respondeu um menino loiro de olhos verdes e com o cabelo arrepiado.

-Fale senhor Backstrom – o professor assentiu olhando o livro de Ciências.

-Daonde você tira toda essa beleza? – ele falou e fez um toque de mãos com outro garoto também loiro, mas com o cabelo totalmente liso e escorrido.

-Eu... – eu ia responder, mas o professor me interrompeu.

-Cale-se senhor Backstrom – ele falou e olhou de cara feia para ele e o outro garoto que estavam rindo.

-Eu tenho uma pergunta – o garoto que estava rindo com o tal de Backstrom, falou e levantou o dedo.

-Fale senhor Sprouse – o professor assentiu e eu revirei os olhos.

-Qual é o seu número de telefone? – ele falou e começou á rir junto com o Backstrom.

-Conlisença professor, vou sentar antes que perca a paciência – falei e sai batendo pé até a mesa que eu ia sentar antes do professor mandar eu me apresentar.

-Ok – o professor assentiu e olhou pro livro – querem começar o ano com trabalho para fazer? – ele perguntou e a turma toda negou,até mesmo os Nerds, menos um.

-Sim, estou louco para saber sobre fungos – falou um Nerd loiro de olhos verdes, bonito. Tinha algo que o encantava.

-Ótimo, turma, vamos começar trabalhos hoje de acordo com o senhor Simpson – o professor falou e a turma toda olhou com raiva para o Nerd Simpson, vou chamá-lo só de Simpson, que no mesmo momento se encolheu na cadeira.

-ATACAAR – gritou o tal de Sprouse e a turma toda, menos os outros Nerds, arrancaram folha do caderno e fizeram bolinha de papel e começaram á tacar no Simpson.

Olhei indignada para aquela cena.

-Toma – falou o tal de Backstrom pegando na minha mão e dando uma bolinha de papel.

-Não, obrigada – recusei e voltei minha atenção para o livro.

-É divertido, tenta – ele implorou e eu dei um suspiro.

-Imagina se fosse você – falei e o sorriso desapareceu do rosto dele.

-Desculpa – ele abaixou e voltou pro seu lugar. Ele levantou a mão com a bolinha para tacar em algo, pensei que seria no Simpson, mas ele acabou jogando na lata de lixo.

-Bom começo – falei e ele assentiu e abaixou a cabeça.

A aula passou rápido, o Simpson não podia falar nada que todos, menos os Nerds, tacavam bolinha de papel nele. Conheci através de certas garotas fofoqueiras que te pertubam toda hora, o nome dos alunos.

O garoto loirinho que se achava e foi o primeiro á tacar a bolinha de papel no Simpson se chama Cole. O garoto que veio até mim e tentou me dar uma bolinha se chama Garrett. O nerd que eu chamo de Simpson se chama Cody. E tinha um garoto, nerd, que eu achei engraçado pois toda hora ele olhava para uma loirinha e quando ela olhava para ele, ele deixava cair algo no chão, que se chama Dylan. E a garota loirinha que o Dylan toda hora olhava se chama Alli Simpson, devia ser algo do Cody. E tinha uma garota que não parava de conversar com a Alli que se chama Madison Pettis. E tinha outros nerds e pessoal do fundão que eu não lembro o nome.

ATÉ QUE ENFIM. Suspirei de alivio assim que bateu a hora do intervalo.

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-Pirulito que bate-bate, pirulito que já bateu – lá estava eu sentada em uma mesa da cantina mexendo com a colher naquela gororóba de comida. Aquele troço era laranja e cheio de pedrinhas. Para as moças da cantina era purê de abóbora, para mim, comida de gato.

-Então, ele é muito lindo – passou a Alli junto com a Madison e eu comecei á rir. Então elas pararam e ficaram olhando para minha cara.

-O que foi? – Madi perguntou sentando na minha mesa. De frente para mim.

-Nada – respondi e dei um sorriso – só lembrei-me de uma coisa.

-O que? – Alli que estava inquieta sentou-se ao lado da Madi e perguntou curiosa.

-Tá vendo aquele nerd ali? – perguntei para as duas apontando para o Dylan – então, ele na aula toda hora olhava para você – olhei para a Alli – e quando você olhava de volta ele deixava alguma coisa cair.

-Nossa – Madi se surpreendeu e começou á rir.

-Sério? – Alli perguntou feliz – e chama-o de Dylan, não de nerd – ela fez cara de brava, mas logo depois voltou á sorrir.

-Sim – dei um sorriso empolgado – e desculpa, não lembrei o nome dele na hora – falei e dei ombros.

-Desculpada – ela falou e olhou para ele. Os olhos dela brilhavam.

-Parece que tem alguém apaixonada – falei e voltei á mexer na gororóba laranja.

-Uhum – Madi concordou e Alli tava no mundo da lua olhando para o Dylan.

-Ok, eu tenho certeza que ela está apaixonada – falei e a Madi riu.

-HÉLOU, acorda para a vida – Madi estalou os dedos na frente do rosto de Alli, que deu um pulo na hora.

-O que vocês estavam falando? – Alli perguntou voltando o olhar para nós duas.

-Nada – Madi e eu falamos em coro. Olhamos uma para a cara da outra e começamos á rir.


-Até que você é legal – Alli disse e eu dei um sorriso.
-Por quê? Pensaram que eu seria metida e chata – perguntei e Alli negou com a cabeça e olhou para o chão – tô de olho dona Alli – falei e ela riu.

-Tá a fim de tomar um sorvete com a gente hoje? – Madi perguntou.

-Pode ser – falei e elas assentiram – quem vai? – perguntei.

-Nós três e o Cody – Alli falou e olhou para o Dylan – pena que é só nós quatro – e fez uma cara de triste.

-Quem que eu o chame para ir com a gente – perguntei e percebi um olhar de esperança nela.

-Tem coragem? – Alli perguntou e eu afirmei com a cabeça – a decisão é sua – ela falou e dei um sorriso malicioso.

-Já volto – falei me levantando da mesa e indo em direção á mesa em que estava o Dylan e o Cody.

-Ok – Madi assentiu e Alli sorriu que nem boba.

Ok. Estou caminhando até o Dylan, mas fica dificil andar quando 80% dos garotos da cantina ficam olhando para você. Vamos lá, só mais alguns passos e já estou na mesa.

-Oi – falei e Cody e Dylan pararam de conversar e olhar para mim – posso me sentar? – perguntei e dei um sorriso.

-Pode – Cody falou e eu agradeci com a cabeça.

-Olha, se você veio aqui para insultar nós, não precisa, já somos insultados demais todos os dias – Dylan começou á falar e eu arregalei os olhos.

-Calma, só vim aqui perguntar uma coisa. Não quero ofender ninguém, eu sei o que vocês passam, já sofri Bullying também – falei com um tom de moral e o Dylan abaixou a cabeça.

-Desculpa – ele falou e eu assenti – pode perguntar – ele falou e eu dei um sorriso e comecei á falar.

-Você aceita ir á sorveteria comigo? – perguntei e ele ficou meio timido.

-Quem vai? – ele perguntou e eu dei um mega sorriso.

-O Cody – falei e o Cody olhou para mim assustado – a Madison, e a... Alli – nessa hora ele abriu um sorriso, mas logo depois o sorriso desapareceu e ele abaixou a cabeça – que foi? – perguntei.

-É que eu sou um fracasso, ela nunca ia me querer – ele desabafou e o Cody ficou curioso.

-Ela quem? – ele perguntou e eu dei uma risada.

-Pois fique sabendo que foi ela que mandou eu vim aqui convidar você – me inclinei na mesa e falei bem baixinho perto do ouvi dele.

-EU ESTAREI LÁ – ele deu um grito de felicidade e eu comecei á rir. Todos que estavam na cantina olharam para a gente.

-Ok. Tchau Dylan, tchau Cody, espero vocês na sorveteria hoje ás 15h00min – falei, levantei e sai andando em direção á minha mesa.

[...]

-E então? – Alli perguntou assim que eu sentei-me à mesa.

-Ele vai – eu disse e ela deu um grito de felicidade.

-Bom, eu percebi isso quando ele gritou para a cantina toda ouvir – Madi falou eu comecei á rir.

-Obrigado – Alli agradeceu, olhou para o chão e depois voltou á olhar para mim – posso te chamar de amiga? – ela perguntou e eu sorri.

-Claro – falei e ela sorriu.

-E eu? – Madi fez uma cara de cachorro sem dono e eu ri.

-Claro – respondi e pensei – quem tal sermos melhores amigas? – perguntei elas deram um sorriso de ponta á ponta.

-Com certeza – elas responderam em coro e eu ri novamente.


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Depois disso o sinal bateu e todos voltaram para a sala, passei a aula todo com raiva. O Garrett e o Cole não paravam de olhar para mim. Mas aliviei quando bateu o sinal para a saída. Caminhei até o portão da escola e lá estava a Alli parada em frente á um carro.

-Ai está você – ela falou vindo em minha direção.

-Aqui estou eu no maior tédio – bufei e ela riu.

-Quer uma carona? – ela perguntou e eu sorri.

-Mora aonde? – perguntei e ela apontou em direção á praia

-Duas quadras depois da praia – ela falou e eu fiquei de boca entre aberta.

-Sério? – perguntei e ela afirmou com a cabeça – eu moro na mesma rua que você.

-Então já é – ela falou e me puxou até o carro.

-Se incomoda de ir na frente? – ela perguntou corada.

-Por quê? – perguntei e ela fez sinal para eu olhar quem estava no banco de trás do carro. Dylan, só podia ser – AAAA, tudo bem, entendi seu plano – falei e ela deu uma gargalhada aterrorizadora.

-Entre senhora – ela abriu a porta do carro para mim e eu sentei no banco da frente, assim que olhei pro lado vi Cody no volante olhando seriamente para frente.

-Obrigada – agradeci e ri.

-Pode ir Cody – Alli falou assim que fechou a porta de trás do carro.

O caminho foi silencioso. Às vezes escutava uns sussurros do Dylan e da Alli lá atrás do carro. Cody não se quer trocou uma palavra comigo, até que não aguentei.
 
-Você sabe falar? – perguntei para o Cody que não tirava a expressão séria do rosto.

-Sei – ele falou e virou o rosto para mim.

-Você não fala nada e fica sério o tempo todo – eu falei e jurei que vi uma lágrima escorrer de seus olhos.

-Eu só falo com quem eu confio e tenho intimidade – ele falou, limpou a lágrima e voltou a atenção para o volante.

-Ter intimidade, a escolha é sua. Mas confiar, você pode. Sempre estarei aqui – eu falei e ele deu um sorriso fraco – é sério – eu falei e passei a mão na cabeça dele.

Senti algo estranho. Sim, o cabelo era macio, mas parecia que eu tinha uma química com ele, que nós já se conhecíamos a um bom tempo.

-Obrigado – ele falou e sorriu com vontade – é aqui? – ele falou e apontou para uma casa, minha casa.

-É sim, como você sabe? – perguntei e tirei a mão da cabeça dele.

-Vi você saindo hoje de manhã – ele falou e corou.

-Ah tá – falei – vou indo, tchau Dylan, tchau Alli – dei tchau pros dois que estavam lá atrás de papinho – Tchau Cody – falei e dei um beijo na bochecha dele. Ele corou.

-Te busco às 14h50min pode ser? – ele perguntou e eu afirmei com a cabeça.

-Tchau – Alli e Dylan falaram em coro.

Cheguei em casa, fiz miojo, já que meu pai devia estar na fábrica, comi e subi para meu quarto. Fiquei escutando música até dar 14h00min e entrei para o banho. Quando sai faltava 30 minutos para o Cody passar para me buscar, junto com a Alli. Arrumei-me e liguei para o meu pai para avisar que eu ia à sorveteria com meus novos “amigos” e ele deixou. Então a campainha toca e eu vou toda estrambelhada atender.

-Sim? – abri a porta e era a Alli – OOOI, vamos? – comecei á falar e ela deu ombros.

-Vumbora – ela disse e eu tranquei a porta de casa e coloquei as chaves no bolso.

-Já é – falei e sai andando em direção ao carro do Cody. Entrei, no banco da frente e dei um beijo na bochecha do Cody – Oi Cody – falei e ele deu um sorriso lindo.

-Oi – ele falou e esperou a Alli fechar a porta – você está bonita – ele corou e ligou o carro.

-Obrigado – falei e ele começou á andar com o carro.

No caminho todos nós fomos conversando e rindo. E percebi que o Cody não parava de tirar os olhos de mim. TÁ NÉ. Chegando à sorveteria, o Dylan estava na porta sozinho e o Cody estacionou o carro do lado da sorveteria. Sai do carro e fui andando em direção ao Dylan.

-Oi – falei e ele me deu um abraço.

-Oi – ele respondeu e eu retribuo o abraço.

-Amor – Alli chega e dá um selinho nele.

-Vou fingir que não vi isso – falei e ri da cara do Cody de desentendido que vinha logo atrás da Alli.

-Tenso – Cody falou e todos riram.

-Depois quero saber dos detalhes – falei e Alli concordou.

-E lá vem a maluca – Cody disse e apontou para a Madi que vinha correndo.


-Cheguei – Madi disse parando na nossa frente e colocando as mãozinhas no joelho e respirando profundamente.

-Pra que isso tudo? –Dylan perguntou assustado.

-Me atrasei – Madi se recompôs e nós entramos na sorveteria.

-Droga – Cody falou assim que viu o Cole e o Garrett sentados em uma mesa.

-Fique calmo, eu estou com você – falei e dei a mão para ele que corou.

-Droga, eu me esqueci de avisar que meu irmão estaria aqui – Dylan falou e eu estranhei.

-O Cole é seu irmão – eu perguntei e todos riram.

-Vai falar que você não percebeu que eles são gêmeos – Alli falou e eu olhei pro Cole e pro Dylan.

-É verdade – falei e caminhei em direção à única mesa que estava sóbria.
Todos nós nos sentamos e fizemos o pedido. Estava tudo perfeito, até que o Cole e o Garrett se levantam e vêm em direção á nossa mesa.

-Oi gostosas – Cole falou olhando para mim, Alli e Madi.

-Mais respeito – Dylan exclamou e Cole riu irônico.

-Você meu irmãozinho, com namorada? – Cole falou ironicamente e Garrett deu uma risada.

-Sim, e não é da sua conta – Dylan falou ficando com raiva.

-Olha, você eu não duvido muito de ter uma namorada, mais esse bobão aqui, vai morrer encalhado – ele falou e olhou em direção ao Cody, que abaixou a cabeça.

-Ele tem mais possibilidades de ter uma namorada do que você – me levantei da cadeira com raiva e coloquei a mão na cintura.

-Quem iria querer esse pedaço de carniça? – ele falou e minha raiva subiu.

-EU – gritei bem alto, cara a cara com ele.

-Você? Como se você fosse a namorada dele – ele falou e de aproximou mais de mim.

-Sou, e qual é o problema? – falei em um ar de superioridade.

-Prova – ele falou e o Garrett ficou calado e na dele.

Olhei para o Cody, que estava olhando para mim com uma cara de “Viu no que você me meteu”. Ignorei o olhar dele e voltei a atenção para o Cole. Puxei o Cody pelo braço fazendo com que ele ficasse de pé.

-Desculpa – sussurrei no ouvido do Cody.

Toquei nossos lábios. Parecia um choque térmico. Cody entrou no embalo e pediu passagem para a língua, obviamente deixei. Ele agarrou minha cintura com as mãos e eu segurei a nuca dele. Nossas línguas começaram á se guerrear, parecia que estavam brigando, então começaram á fazer carinho, como se já tivessem conquistado tudo o que tinha que conquistar. Cody me puxou para cima, me fazendo ficar na pontinha do pé. Finalizamos o beijo com selinhos demorados. Virei-me para frente, fazendo com que ficasse cara a cara com o Cole.

-Tá provado ou você quer que eu repita? – perguntei e podia perceber que ele estava totalmente com raiva.

-Você vai se ver comigo – ele falou olhando bem nos meus olhos.

-Quem brinca com fogo, sai queimado – falei e ele sai andando para fora da sorveteria.

-O QUE FOI ISSO? – Alli perguntou em estado de choque.

-Desculpa amiga, só queria defender seu irmão – falei e sentei novamente na cadeira.

-Da próxima vez não me iluda – Cody falou, levantou-se e sai andando.

-Cody espera – falei correndo em direção ao Cody. Consegui alcança-lo e segurei seu braço.

-Me larga, está satisfeita? – ele falou e deixou uma lágrima escorrer.

-Como assim? – eu perguntei – me explica pelo menos – puxei o braço dele com força.

-Eu desde que vi você pela primeira vez não consigo tirá-la da minha mente – ele falou parando de andar e ficando de frente para mim.

-Mas... – tentei falar, mas ele me interrompeu.

-Eu estou completamente apaixonado por você. Á cada minuto isso aumenta. Quando você me beijou na bochecha no carro eu senti FIREWORKS pelo meu corpo todo – ele falou e acariciou o meu rosto – agora você vem e me beija, como se fosse passageiro, mente na minha frente dizendo que é minha namorada, mas na verdade só quer me defender – ele falou e mais lágrimas caíram.

-E se eu realmente quisesse ser sua namorada?


[Autora]

Gentee, ficou bom?

Esse é o primeiro capítulo, ainda tem muita coisa para vir.

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Bjoooos...



Fotos: 


 GOSTOSOOOO



 Na estréia de Breaking Donw (Amanhecer)

E para que não viu Evenings In London, vejam no meu post anterior o video e a letra...