-Pensa que vai aonde? Ainda não terminei com você - ouvi uma voz dizer no meu ouvido. Era ele, de novo.
-Garrett? – perguntei e senti um pano no meu rosto. Droga. Tinha álcool.
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Acordei. Sim, estava dentro daquela casa abandonada. Já estava de noite. Estava com frio, fome, e medo. Sei lá, só lembro-me de ter sido puxada para trás de uma casa abandonada e quando vi quem era, era o, GARRETT? Como assim? Ele? Mil coisas passaram na minha cabeça. Vai que o garoto é maníaco? Ou sei lá, preciso de sérios tratamentos psicológicos. Oque ele iria fazer comigo? O que ele queria comigo? Porque não é o Cole, já que é ele que deve estar com raiva de mim? Aliás, eu estou com raiva dele, até demais. Fiquei em meio aos meus pensamentos até que eles são interrompidos pelo barulho da maçaneta da porta, a maçaneta foi girada lentamente, até que aparece o COLE? Ihh ferrou.
-Seu idiota, me solta – supliquei tentando me soltar. Meus braços e pernas estavam amarrados com uma corda, ainda mais aquelas de palha, que doem mais ainda.
-Você acha que EU vou te soltar? Depois de você não ter me obedecido e batido em mim? – ele falou, e pela sua face, estava com raiva.
-Pelo menos tentei – dei ombros e fiz uma cara de despreocupada. E ele começou a chegar mais perto.
-Você, tão linda, meiga. Não merece ter um fim desse – ele falou enquanto acariciava meu rosto.
-Que fim? – perguntei, com muito medo.
-O seu fim, ora. Morta, nessa casa. Imagina que legal todos procurando por você, se matando para te encontrar, enquanto eu rio da cara deles, pois saberei muito bem onde você irá estar – ele falava e roçava sua bochecha na minha.
-Bom, no caso estarei nessa casa – falei e ele se afastou um pouco de mim.
-Resposta errada. VOCÊ ESTARÁ NO INFERNO – ele disse e deu um tapa no meu rosto.
Pela força do tapa, meu rosto virou. Então pude perceber que Garrett estava na porta, apenas observando, como sempre.
-Ué, a bixinha é tão medrosa que não teve coragem de me raptar e colocou seu escudeiro? – falei me recompondo do tapa e olhando fixamente nos olhos de Cole.
-Você acha que eu que ia fazer o trabalho sujo? Eu apenas quero me vingar de você, não me ferrar – ele disse também olhando nos meus olhos e com um sorriso irônico no rosto. Aquele sorriso me dava nojo.
-Pois se “vingue” – levantei daquela cama toda quebrada e toda suja, cheirando a mofo e fiquei de frente pro Cole. Então falei a última palavra no seu ouvido, sussurrando.
-Antes – ele me empurrou, fazendo com que eu caísse na cama de novo – eu vou aproveitar – ele falou abrindo o cinto das calças.
-Covarde – disse tentando me afastar dele, arrastando meu corpo para cima com as pernas, fazendo com que eu ficasse na cabeceira da cama.
-Garrett, feche a porta, essa cena será muito inapropriada para você – Cole falou enquanto vinha de gatinho, engatinhando na cama até mim. Eu estava encolhida.
-Ok – Garrett assentiu a ordem de Cole. Antes que ele fechasse a porta, pude observar que uma lágrima escorria de seu olho. E também pude perceber que enquanto ele tocava na maçaneta para fechar a porta, seu corpo todo tremia.
-Não toque em mim – falei sem abrir os dentes, dando um tom de raiva na frase.
-Que pena, mas não vou poder fazer isso – ele falou enquanto acariciava minha coxa.
-Pedófilo – falei e ele parou de acariciar minhas coxas e ficou de joelho na cama, de frente para mim.
-Pedofilia é quando você é abusada por uma pessoa mais velha que você – ele disse com um tom de sabedoria.
-Para mim é quando você é obrigado a fazer uma coisa que não quer – eu disse e ele deu um sorriso irônico e se inclinou, começando a beijar meu pescoço.
Como a casa era abandonada, os móveis e partes da casa eram realmente destruídos. E na porta, tinha um buraco do tamanho de uma bola de golfe na fechadura. Pude perceber que tinha um olho ali, e claro, se não me engano, castanho claro. Sim, era Garrett, mas porque ele apenas observava as coisas?Porque ele era tão esquisito?
-Vamos começar a farra – Cole disse parando de dar chupões no meu pescoço e começou a tirar minha, aliás, blusa da Alli, já que ela tinha me emprestado ela.
-Sai seu idiota – tentei me afastar dele, me encolhendo mais ainda, mas eu estava em desvantagem.
-Não vai machucar, e se machucar, você não vai sentir a dor por muito tempo, já que daqui a pouco você estará morta – ele falava enquanto tirava a blusa, e pude sentir a palavra “morta” fazer um eco em minha mente.
-SAAAAAI – tentei gritar mais ele me beijou desesperadamente.
Ele tentava fazer com que sua língua se encontrasse com a minha, mas eu fazia uma barreira com os dentes. Ao mesmo tempo em que ele me beijava tirava a roupa. Quando dei por mim, ele só estava de cueca boxer e eu de short e sutiã.
-Está pronta – ele falou já desabotoando meu short.
-Por favor, para – falei em meio ao choro.
Esse tempo todo, eu sendo abusada e o Garrett só olhava. Mas eu olhar não era de felicidade, parecia de angústia, raiva. Era um buraco pequeno na porta, mas dava para ver claramente seu rosto, que já deixava lágrimas escapar. Porque ele estava chorando, se era que eu estava sofrendo? Só sei que quando o Cole estava começando a abaixar a cueca, Garrett some. Não conseguia ver o seu olho, ali, espionando. Cerca de 5 segundos depois, Cole já estava quase com o, você sabe o que *sou menina de família*, para fora e a porta é arrombada. O QUE ERA AQUILO? Simplesmente a face do Garrett estava vermelha, ele suspirava com força, enchendo o peitoral.
-O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO CARA, SAI DAQUI – Cole gritou com ele, que olhou com ódio para Cole.
-Solta ela, seu idiota – Garrett falou e fechou o punho.
-Agora a Monette vai querer defender os outros? – Cole falou – sai daqui antes que eu mesmo te tire – ele falou um pouco mais sério.
-Eu estou cansado – Garrett disse e lágrimas saíram de seus olhos – você me faz de bobo todo dia, sempre tenho que limpar a sua barra, sempre de dou cobertura e não ganho nada com isso – Garrett falava e mais lágrimas saiam.
Ele ainda estava suspirava com força.
-Então você agora quer ganhar algo? – Cole perguntou e riu irônico – vou pensar – ele disse e voltou a olhar para mim – quando eu acabar com ela, talvez irei te dar uns trocados – ele falou e deu um sorriso de vitória.
-Eu não quero nada que venha de você, para mim, você é uma MERDA – Garrett falou e Cole olhou atenciosamente para ele.
-Você está me desafiando? – Cole perguntou pegando a calça dele.
-Eu apenas quero que saia de perto dela – Garrett falou com o tom de superioridade.
-E se eu não quiser obedecer você? – Cole falou saindo de cima da cama.
-Se você não quiser, eu faço você querer – Garrett falou e começou a andar rapidamente na direção de Cole, que já estava indo na sua direção abotoando a calça.
-Idiota – Cole disse e empurrou com força Garrett, que caiu no chão.
Eles começaram a brigar. E parecia que estavam se matando, já que Cole estava com o nariz sangrando e o Garrett cheio de cortes na boca. Fiquei em meio ao desespero. Eu poderia ter corrido, mas eu estava amarrada. Minhas mãos estavam atrás, quase encostando em meu bumbum e minhas pernas estavam amarradas, fazendo com que eu não pudesse me movimentar direito.
Fotos:
Eu não sei se gritava por socorro ou tentava me desamarrar. Até que sinto algo em meu bolso de trás tremer. Mas pera aê. Eu não tinha levado celular. E aquilo vibrava e começou a tocar The Lazy Song baixo. Então, já que minhas mãos estavam perto do meu bolso do short, retirei o celular com dificuldade. Quando vi o celular, era o do CODY? Como? Só então lembrei que quando eu fui dar banho nele, ele me deu o seu celular e eu com preguiça de colocar em algum lugar, coloquei no bolso, para depois entregar para a Alli. No desespero taquei o celular em cima da cama, me inclinei, e tentei atender com a língua, já que ele era touchscream. Então virei a cabeça para poder falar e escutar quem era.
-Alô? – pude reconhecer essa voz, era a do Cody.
-Me ajuda, por favor – falei e Cole conseguiu me escutar. Ele saiu da briga para vir me impedir de fazer algo, mas Garrett o puxou de volta para o chão.
-Quem é? O que está acontecendo? E como você pegou meu celular? – Cody fazia perguntas e mais perguntas.
-Cody, sou eu, a [seu nome]. Ajuda-me, socorro, o Cole – falei e comecei a chorar. Pela respiração de Cody, pude adivinhar que ele estava nervoso.
-Mas, onde você está? – ele perguntou e eu pude ouvir um barulho de chaves no fundo.
-Nessa casa abandonada perto da sua, por favor, me ajuda – falei em meio ao desespero.
-CALA A BOCA – Cole gritou do chão, enquanto Garrett dava uma chave de pernas em seu pescoço.
-Quem está aí? – Cody perguntou e ouvi um barulho de motor de carro.
-O Cole e o Garrett – falei e pude sentir o Cody acelerar mais o carro.
-Olha, eu estou indo o mai... – a ligação caiu. DROGA, por que ele não carrega o celular?
Garrett e Cole estavam se matando e eu tentava me soltar. Até que consegui soltar meus braços. E ouvi perfeitamente o som de um motor de carro parando em frente a casa. Sim, era o Cody. Ele chegou rápido, já que a casa abandonada era 12 casas depois da dele. Logo pude ouvir barulhos de portas sendo derrubadas, até que vejo o Cody no fim do corredor, já que a porta estava arromabada.
-COOOOODY – gritei e ele olhou rapidamente para o lado e quando me viu veio correndo em minha direção.
-Você está bem? – ele falou enquanto via meu estado – vamos antes que eles nos peguem – Cody falou rapidamente enquanto tentava desamarrar os meus pés, mas ele não conseguia.
-Não dá – falei tentando ajudar ele a desamarrar meus pés.
-Já sei – ele falou e envolveu um de seus braços em minhas pernas e o outro nas minhas costas. Pegando-me no colo.
Para um NERD ele era forte, até demais. Comigo no colo, ele saiu daquela casa horrível e correu comigo até o seu carro, que estava ligado e com a porta do motorista aberta. Ele na hora devia ter saído desesperadamente. Rapidamente ele abriu a porta do carona e me colocou cuidadosamente sentada no banco. E em uma rapidez, correu até o outro lado do carro e entrou do lado do motorista. Cody acelerou até demais o carro e me levou para a sua casa.
-O QUE ACONTECEU? – Alli deixou o balde de pipoca cair no chão assim que viu Cody entrar comigo no colo pela porta.
-Liga para a policia – Cody falou rapidamente e Alli correu até o telefone perdurado na parede da cozinha. Enquanto Cody me colocava no sofá, Alli discava os números.
-Toma – ela disse e entregou pro Cody o telefone. Que saiu dali e foi para a cozinha.
-O que aconteceu amiga? – Alli perguntou passando a mão em minha testa e se sentando no sofá ao meu lado.
-O Cole, foi ele – falei e comecei a chorar.
-AQUELEEE – Alli falou e começou a ficar vermelha. Então ela olhou para os meus pés – já volto.
Alli levantou do sofá e subiu as escadas. Cerca de 2 minutos depois desce e com uma tesoura na mão.
-Está tudo bem – ela falou enquanto cortava a corda do meu pé – vai ter vingança – ela disse e olhou para mim com um sorriso sincero.
-[seu apelido] vem comigo – Cody falou saindo da cozinha.
-Para onde? – falei me levantando. Cody parou, olhou para mim que estava sem blusa, e tirou a blusa dele me entregando.
-Toma – ele falou e me entregou a blusa, ficando só de calça (66
-Obrigado – coloquei a blusa, que ficou grande em mim – para onde vamos? – perguntei saindo da casa dos Simpsons, logo atrás do Cody.
-Delegacia – ele falou e eu entrei no carro.
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-Por aqui – falou um policial nos guiando até a sala do delegado.
-Vem – Cody me deu a mão. Eu estava em choque. Retribui com um sorriso fraco.
-Aí estão vocês – o delegado disse assim que entramos na sala dele – então o que aconteceu? – ele perguntou e comecei a contar detalhe por detalhe para ele.
Contei tudo o que aconteceu comigo, até mesmo da pista de skate. Então o delegado manda alguém entrar. Entra só o Cole. Assim que ele entrou, me olhou com raiva e eu abaixei a cabeça.
-Foi esse aí? – o delegado perguntou e eu assenti com a cabeça – tinha mais alguém? – ele perguntou.
-Sim, tinha outro garoto – falei e pude perceber que Garrett não estava lá – cadê ele?
-O outro garoto foi dado como morto – o delegado falou.
[Autora aqui]
E aê? Gostaraam ?
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Bem-Vindo novas leitoras ..
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Fotos:
Suposta namorada *o*
Morro de rir com essa foto