Peace and Loce - capitulo 6

-Eu preciso conversar com você - Cody disse e eu fiz sinal para ele entrar.


-Tudo bem - falei e ele avistou a Alli olhando para nós dois.


-Pode ser a sós? E em outro lugar? - ele perguntou e eu olhei pra Alli, e depois para ele de novo.


-Pode, deixa só eu trocar de roupa - disse e fechei a porta da sala.


Subi em direção ao meu quarto. "O que ele queria falar comigo?", uma pergunta que eu estava falando para si mesma e que não saia da minha mente.


Cheguei ao meu quarto e tomei um banho rápido, e coloquei está roupa:

Este sapato:

E desci as escadas em direção ao Cody, que quando me viu, quase babou.


-Então, vamos? - perguntei e ele ainda estava olhando para mim - HEEEY, vamos? - estalei meus dedos na frente de seu rosto e ele deu um pulo.


-É, vamos - ele falou e eu comecei a rir.


-Alli, se quiser você pode ficar aí - falei e Alli assentiu.


-Daqui a pouco eu vou buscar minha roupa, para eu dormir aqui - ela disse e Cody olhou confuso para mim.


-Ela vai dormir aqui? - Cody perguntou e Alli riu.


-Hum.. Vai - eu disse e ele deu ombros.


-Bom, vamos madame - ele disse e me deu o braço.


-Vamos, cavalheiro - eu disse e entrelacei meu braço no dele. Saímos da minha casa rindo.


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-Que lugar lindo Cody - eu disse COMPLETAMENTE impressionada ao chegar no lugar secreto do Cody. Que era parecido com um bosque e tinha uma cachoeira pequena. E lá havia um banco, que se não e engano, foi feito pelo Cody.

-É aqui que eu choro e penso ás vezes - ele disse fitando o chão e coçando a nuca.


-Mas se é secreto, porque me trouxe aqui? - perguntei e ele parou de fitar o chão.


-Queria pedir uma coisa para você, e achei que esse lugar era perfeito - ele disse e eu fiquei assutada.


PERGUNTAR O QUE? Pensei.


-Perguntar o que? - pensei tanto que acabou saindo da boca para fora.


-Bom, eu sei que não sou do tipo de caras que você gosta. Sou um nerd que só sabe estudar e ... - Cody começou a fazer um discurso e eu o interrompi.


-Fala logo - falei e ele olhou bem nos meus olhos e segurou as minhas mãos.


-Quer namorar comigo? - Cody disse. PERAÊ, ele disse isso? Tô morta.


-Hã, eu... talvez... EU NÃO SEI - fiquei em dúvida.


Engraçado como, eu amava o Cody como amigo, mas quando ele me perguntou se eu queria namorar com ele, o modo de eu amá-lo mudou. Sinceramente, parecia que ele era o meu TUDO naquele momento, parecia que ele simplesmente era a minha vida. Tentei despistar com palavras, mas eu estava com dúvidas. Aceito ou não aceito?


-Eu sabia. Sabia que você não iria aceitar - Cody disse e saiu andando.


-Cody, espera - falei em um tom alto e ele se virou, ficando de frente para mim. Estávamos a cerca de 2 metros de distância um do outro.


Fui me aproximando mais dele, mais e mais. A distância ia sumindo. Estávamos 1 metro, meio metro, centímetros de distância. Cada vez mais perto, um do outro.


-Fale - ele falou enquanto não parava de olhar em meus olhos. Senti 3 coisas que nunca senti com outro garoto: Conforto, confiança e AMOR verdadeiro.


-Eu aceito - falei e ele fez uma cara de desentendido.


-Aceita o que? - ele perguntou e eu dei uma risada fofa.


-Eu aceito ser sua namorada - falei e ele abriu um sorriso enorme, que depois desapareceu.


-Mas, você aceita ser minha namorada porque você gosta de mim, ou só para me agradar? - ele perguntou com insegurança e olhei bem nos olhos dele.


-Nenhum dos dois, mas a que chega mais perto da resposta é se eu gosto de você - perguntei e ele ficou confuso.


-Então, você não gosta de mim, certo? - ele falou triste e no impulso eu comecei a rir.


-Certo, eu não gosto de você, eu te amo - falei e vi uma luz brilhando nos olhos de Cody.


Uma energia que nunca senti na minha vida tomou conta do meu corpo, assim que nossos lábios se tocaram. Eu fui dando selinhos rápidos nele, quando senti a sua mão na minha nuca. E o beijo começou a rolar. Ele pediu passagem para a língua, e eu dei. Nossas línguas pareciam estar em uma luta, parecia que elas estavam lutando para ver que dava mais prazer. O beijo foi aumentando a potência. Até que nós ficamos sem fôlego e paramos com selinhos.


-Que potência - falei e Cody começou a rir, mas rapidamente parou e olhou nos meus olhos.


-Eu te amo - ele falou e voei naqueles lábios carnudos.




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-EU NÃO ACREDITOOOOO - quem era essa? Era a Alli gritando que nem louca.


-Mas, COMO ACONTECEU? - já não bastava a Alli, Madi também começou a gritar.


-Primeiro, parem de gritaria - falei e elas pararam a bunda quieta no sofá da casa dos Simpsons - segundo: aconteceu ué, - continuei e elas me olharam com desgosto - e terceiro: eu estou totalmente apaixonada - terminei e logo depois me joguei no sofá que estava desocupado.


-Onw, minha bésti tá apaixonada pelo meu irmão nerd - Alli falou enquanto fazia uma cara romântica.


-KKKKKKKK, eu fico imaginando vocês daqui a 10 anos com o filhinho de vocês - Madi começou a falar e deu uma pausa para continuar - imagine, ao invés de eles pedirem uma bola de futebol ou uma boneca nova, pedirem uma calculadora nova  - ela terminou de dizer entre risadas exageradas e eu olhei para ela com raiva.


-Cala a boca, Madi - falei e taquei a almofada mais próxima nela.


-Mas então (seu apelido), conta como foi - Alli se apoiou no braço do sofá e fez cara de interessada no assunto.


-Foi assim ... - comecei a contar como foi.


Eu, Alli e Madi ficamos conversando a noite toda, até umas 22h00min, pois paramos de conversar quando o Cody chegou das aulas de violão e os três ficaram implorando para eu dormir com eles, ao invés só da Alli dormir na minha casa. Acabei aceitando.


-Gente, vou lá em casa buscar meu pijama - falei enquanto levantava da cama da Alli.


-É melhor não, está muito tarde, e é perigoso VOCÊ sair por aí - Cody disse e frisou bem no "VOCÊ".


-Eu que não vou dormir com essa roupa - falei me referindo ao vestido e o sapato alto.


-Eu já sei - Cody disse e se levantou, logo depois saiu do quarto da Alli. Nos três (eu, Alli e Madi) se entre olhamos e depois Cody volta com uma blusa dele, branca com listras azuis de abotoar na frente e uma Boxer branca - toma - ele me deu e eu olhei incrédula para ele.


-Eu vou ter que botar isso? - perguntei e ele deu um sorriso.


-Isso ou o vestido - ele falou e eu rapidamente fui em direção ao banheiro.


Cheguei ao banheiro e fechei a porta. Tirei meu vestido, ficando só de calcinha, já que o vestido não precisava de sutiã. Quando a porta é aberta.


-AAAAAAAAAAAAAA, Cody o que você tá fazendo aqui? - gritei assim que vi um Cody assustado e hipnotizado, parado na porta.


-Eu pensei que você estava no banheiro do meu quarto - ele falou sem tirar os olhos dos meus... PERAÊ, ELE TAVA OLHANDO PROS MEUS SEIOS?


-Cody, pára - falei enquanto pegava a blusa dele e me tampava.


-Você é tão... perfeita - ele disse, olhando nos meus olhos.


-Obrigada - falei e pude perceber ele chegando mais perto.


Cody foi cada vez chegando mais perto de mim, até que ele pegou a camisa que eu estava tampando as partes do meu corpo e jogou no chão. Então ele juntou nossos corpos, sendo que nem um grão de areia passava entre nós dois. Pude sentir a mão direita de Cody passar pelo meu bumbum e ir até minhas coxas e apertar bem forte, me fazendo gemer. Então a outra mão dele também foi para a minha coxa enquanto nos beijávamos e rapidamente ele me puxou pra cima. Só então, envolvi minhas pernas e sua cintura e ele foi indo para frente, fazendo eu sentar na pia. Então ele começou a tirar a blusa, mas antes que aquilo acabasse em pornografia, eu parei.


-Cody, é melhor parar - falei enquanto beijava ele.


-Por.que.? - ela falava cada sílaba entre a pausa dos beijos.


-Nós só somos namorados á horas e eu sinto que não estou preparada para isso - falei e ele começou a beijar meu pescoço - CODY, PÁRA - gritei e ele parou e olhou para mim.


-Desculpa, não me contive - ele falou e eu dei um sorriso de "tudo bem" - e, você é virgem? - Cody perguntou-me com medo da resposta.


-Sim - falei e ele fitou o chão - e você? - perguntei e ele voltou a olhar nos meus olhos.


-Também - ele respondeu e eu dei um sorriso.


-Agora, deixa eu trocar de roupa - falei e ele se afastou de mim e sentou no vaso. Obs: a tampa do vaso tava fechada.


-Posso assistir? - ele perguntou e eu olhei brava para ele.


-Claro que não, anda - puxei o braço dele, fazendo ele levantar e coloquei ele para fora do banheiro, em seguida fechei a porta na cara dele e TRANQUEI, coisa que devia ter feito antes.


Sai do banheiro com a blusa dele, que ia até minhas coxas e tampava a Boxer branca. Então avistei Alli do quarto dela segurando um microfone.


-Tá fazendo o que? - perguntei e percebi a presença do Cody sentado na cama da Alli.


-Cantando no karaokê - Alli respondeu e eu fiquei surpresa.


-Essa hora? - perguntei novamente e ela riu.


-Estamos em Los Angeles, lembre-se - ela suplicou e eu sentei do lado do Cody.


-Quer cantar? - Cody perguntou e eu dei ombros.


-Eu não sei cantar - respondi e ele sorriu.


-Ué, finja que você está cantando isso para alguém e você está dizendo algo para essa pessoa. [Dê play]


-Vou tentar - peguei o microfone da mão da Alli e fiquei de frente para o Cody.


Fiz uma pose meio que de DIWA e abri dois botões da camisa na parte de cima, fazendo uma parte dos meus seios aparecer. E o Cody, ficou meio excitado. Alli saiu do quarto para deixar eu e o Cody a sós. Peguei um gloss labial de morango em cima da mesa e passei. Então eu comecei a cantar loucamente enquanto o Cody apenas olhava:


                         Maybe I need some rehab
              (Talvez eu precise de alguma reabilitação,)
                     Or maybe just need some sleep
                 (Ou talvez apenas eu preciso dormir)
                           I got a sick obsession
                    (Eu tenho uma obsessão doentia,)
                        I'm seeing it in my dreams
                    (Estou vendo nos meus sonhos)

                      I'm looking down every alley

                 (Estou procurando em cada viela,)
                    I'm making us desperate cause
             (Estou deixando nós desesperados porque)
                   I'm staying up all night hoping
     (Estou ficando acordada a noite inteira, esperando)
                 And hitting my head against the wall
                (e batendo a minha cabeça na parede)




                    What you got boy it's hard to find
                  (O que você tem é difícil encontrar)
                         I think about it all the time
                         (Eu penso nisso toda hora)
                  I'm all strung out, my heart is fried
              (Estou deprimida, meu coração está frito)
                       I just can't get you off my mind
               (Eu não consigo tirar você da minha mente)


       Because your love, your love, your love is my drug
    (Porque o seu amor, amor, amor, amor é minha droga)
                   Your love, your love, your love
                 (O seu amor, seu amor, seu amor)
          I said your love, your love, your love is my drug

   (Eu disse que o seu amor, amor, amor, é minha droga)
                   Your love, your love, your love
                 (O seu amor, seu amor, seu amor)

Taquei o microfone em cima da cama e comecei a pular. Fui até o Cody e puxei ele da cama, fazendo ele ficar em pé. Rodei duas vezes em volta dele e parei de costas para ele. Sim, eu tava encostada nele, sendo que meu bumbum estava bem perto de seu amiguinho que naquele momento estava... Bom, deixa para lá. Desci até o chão me esfregando nele e subi devagarzinho. Virei de frente para ele e vi um sorriso malicioso em seu rosto. Dei um selinho rápido nele e depois empurrei ele fazendo ele cair deitado na cama. Subi em cima dele e fui engatinhando que nem gatinho até chegar perto de sua cabeça. Comecei a seção beijos picantes ali, e pude sentir a mão de Cody subindo até minha bunda e apertando-a. Cody se levantou e eu fiquei sentada em seu colo com as pernas em volta de sua cintura. Então, rapidamente tirei a blusa dele. Mas como eu já tinha dito, eu não estava preparada, então saí decima dele e peguei o microfone novamente. Parei em frente a ele e continuei a cantar o resto da música:

                       I don't care what people say

              (Eu não ligo para o que as pessoas dizem)

                     The rush is worth the price I pay

            (A corrida vale a pena o preço que eu pago)

                   I get so high when you're with me

            (Eu fico tão louca quando você está comigo)

               But crash and crave you when you leave

 (Mas despedaçada e necessitada quando você vai embora)

                          Hey, so I gotta question

                      (Ei, eu tenho uma pergunta)

      Do you wanna have a slumber party in my basement?

      (Você quer ter uma festa do pijama no meu porão?)

        Do you wanna make it hot beat like an 808 drum?

  (Você quer deixar mais quente, ter uma batida como uma bateria 808?)

                            Is my love, your drug?

                          (Meu amor é sua droga?)

                     Your drug, your drug, your drug

                   (Sua droga,sua droga, sua droga)

                            Is my love, your drug?

                         (É meu amor, sua droga?)

Parei de cantar, mas só fiquei pulando. Cody ria de mim e ao mesmo tempo olhava em meus olhos. Não sei se foi a minha imaginação, mas eu acho que havia vizinhos gritando a gente, reclamando do barulho. Cheguei na janela e conclui. Sim, tinha uns 6 vizinhos tudo de pijama na porta da casa do Cody, gritando nós para abaixarmos o barulho. Eles começaram a me xingar, então eu fiz um "okey" com a mão e fechei a janela na cara deles, fazendo eles reclamarem mais. Abaixei o som e sentei no colo do Cody, ficando com as duas pernas envolvendo seu quadril. Então Cody me envolveu com as suas mãos e comecei a beijá-lo. Ele pediu passagem para a língua, cedi e rapidamente parei o beijo e voltei a ficar em pé. Olhei fixamente para ele e me abaixei na sua frente. Então terminei de cantar o pedacinho da música bem baixinho e olhando nos olhos dele:

                                Hey, hey... so

                                  (Ei... e dai)

               Your love, your love,your love is my drug

          (Seu amor, seu amor, seu amor é minha droga)

-Bom, você não tem barba - falei e Cody começou a rir.

Depois dessa maluquice, dessemos lá em baixo e pedimos desculpa ao vizinhos, que quase chamaram a policia. E depois eu e Cody subimos pro quarto dele e ficamos deitados de conchinha até pegarmos no sono.

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-Bom dia pessoal - falei ao descer as escadas.


-Cadê o Cody? - Alli perguntou da cozinha lavando a maçã.


-Tá dormindo ainda - falei e ela veio até mim e começou a rir e levou um pedaço da maçã a boca - o que foi? - perguntei e ela parou de mastigar a maçã para falar.


-Vocês ontem - ela falou e eu comecei a rir - quase que os vizinhos chamam a polícia - ela terminou e eu revidei com um "é".


-BOM DIIIIIA - Cody gritou enquanto descia as escadas.


-Ele tá com febre? - Alli perguntou e eu olhei duvidosa para ela


-Porquê? - perguntei e ela parou de comer outro pedaço de maçã para falar.


-Ele nunca foi de acordar feliz e muito menos falar "bom dia" - Alli disse e Cody deu ombros.


-Ué, agora eu tô feliz - Cody disse e olhou para mim - nada agora poderá atrapalhar a minha felicidade - Cody terminou e me abraçou por trás.


~~ding dong~~  << [autora: adoro esse barulhinho]


-Deixa que eu atendo - Cody disse indo em direção a porta e eu fui atrás dele.


Sim, a palavra pode mudar a sua vida. Quando Cody abriu aquela porta, meus pesadelos vieram a tona.


-Pensaram que iriam se livrar de mim fácil?




Continua ... 


[Autora]


Então gente, comenta, pleaase, eu imploro ... Fiz com tanto amoor ...


AAAA e tbm leiam :


Imagine da VACA da Miih
Imagine da minha PIPOKETE

Fotos:

Essa foto me seduuz  (69

Vem ser gostoso assim na minha cama  ú.ú




COMENTEEM ²

Peace and Love - capitulo 5

-GARRETT?


-Me ajuda - ouvi ele dizendo, eu ainda não acreditava naquele momento


-Você é um fantasma? - Cody perguntou, no momento foi engraçado, mas naquela ocasião não era uma boa hora.


-Claro que não, seu idiota - Garrett disse com dificuldade. Seu rosto estava repleto de sangue, e suas roupas igualmente.


-Mesmo todo arrebentado, você não tem respeito - Cody disse um pouco de raiva, mas sua preocupação era maior.


-Para Cody, nós precisamos ajudá-lo - disse me intrometendo na briga, e antes que Garrett morresse ali por hemorragia.


-O que nós fazemos com ele? - Cody perguntou e Garrett deu uma risada irônica.


-Sei lá, queima o meu corpo, vende as cinzas para os traficante ou então me joguem no mar - Garrett disse irônico e Cody levantou uma sobrancelha.


-Se você não calar a boca, vou fazer isso com você - falei meio rude e ele calou a boca.


-Precisamos levá-lo para um hospital - Cody afirmou e eu senti um frio da barriga.


-Não quero começar essa história novamente, pois se ele for para o hospital, com certeza, de lá vão mandá-lo para a delegacia - falei com um tom de sabedoria.


-A decisão é sua - Cody assentiu e suspirou forte, com um tom de cansaço.


-Me ajudem - Garrett implorava ainda no chão, tínhamos que tomar uma iniciativa.


-Temos que levá-lo para a sua casa - falei e Cody negou.


-Na minha casa ele não entra - Cody falava enquanto balançava a cabeça num sinal de negatividade.


-Ótimo, senhor egoísta, então levamos ele para a minha casa, ainda bem que meu pai está trabalhando - eu disse e Cody assentiu.


-Como vamos levá-lo? - Cody perguntou e dei um olhar irônico.


-Que tal eu ir arrastando ele até com um rodo - falei irônica e Cody riu - seja homem, você leva ele - afirmei e Cody assentiu pegando Garrett no colo.


-Me ajuda aqui, ele não é leve - ele falou fazendo uma cara de quem estava segurando um navio e eu ri.


-Eu mereço - segurei os pés do Garrett, enquanto Cody segurava seus braços e fomos a caminho do carro.


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-Está melhor? - perguntei passando pela última vez, um pano molhado, que antes era branco, mas depois ficou vermelho por causa do sangue.


-Ainda estou dolorido, mas estou bem melhor que antes - Garrett falou e o Cody desceu as escadas da minha casa.


-O seu banho está pronto, e eu vou na minha casa pegar umas roupas para você, tô de volta em 5 minutos - Cody falou e deu um sorriso para mim.


-Alguém me ajuda a levantar? - Garrett pediu na tentativa de sair daquele sofá.


-Ual, se está assim para se levantar, imagine tomar banho - Cody disse e eu tive uma ideia, e pela cara que eu fiz, Cody devia ter sabido a ideia - não me diga que você vai dar banho nele - ele disse e eu afirmei com a cabeça.


-Essa é uma boa ideia - Garrett disse e Cody olhou para ele com reprovação.

-Nem pense nisso - Cody falou e pegou a chave do carro em cima da mesinha ao lado do sofá.


-Mas... - tentei falar, mas Cody me interrompeu.


-Eu sei, você me ajudou a tomar banho ontem, mas ele é diferente - Cody falou olhando para o nada, só então, ele voltou para a vida real e abriu a porta da minha casa - já volto, e qualquer coisa - ele olhou pro Garrett - me liga - ele terminou de dizer e eu assenti com a cabeça.


-Vai lá - falei e ele saiu, fechando a porta.


-Vai pro banho - falei para o Garrett e ele começou a andar devagar.


-Calma, já tô indo - ele falou e eu liguei a TV.


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-Voltei - escutei Cody dizer ao abrir a porta.


-Nossa, tá tão intimo que já até abre a porta - zombei e ele riu.


-Cadê o Garrett? - perguntou e eu apontei para a escada.


-Ainda tá no banho? - Cody perguntou assustado e eu ri.


-Você demorou. Como o garoto ia sair do banho sem ter roupa? - perguntei e Cody riu sozinho.


-Tem razão - concordou e subiu as escadas.


-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - escutei gritos masculinos lá de cima e comecei a subir a escada correndo.


-O que aconte... AAAAAAAAAAA - falei ao chegar lá, mas me assustei ao ver o Garrett nu.


-VÁ COLOCAR UMA ROUPA - Cody gritou tampando os meus olhos.


-Se você me desse essa que está na sua mão - Garrett falou envergonhado enquanto tampava certas "partes".


-Toma - Cody jogou as roupas em cima do Garrett e desceu as escadas me guiando, ainda com a mão em meus olhos.


-Cody, já pode tirar - falei assim que vi, que não era uma boa ideia descer as escadas quando alguém tampa a sua visão.


-Desculpa - ele tampou e eu terminei de descer as escadas.


-Tudo bem - falei enquanto voltava pro sofá.


-Vai fazer o quer agora? - Cody falou meio curioso, mas com esperanças de algo que não fosse apanhar e delegacia.


-Que tal um filme? - perguntei e ele ergueu as sobrancelhas - que foi?


-Você é meio esquisita - ele disse e me espantei. COMASSIM?


-Esquisita? - perguntei com um pouco de raiva, e ele deu uma riso fraco.


-Esquisita. Você quase foi estrupada, mas chegou em uma cidade e já tem inimigos, e do nada quer ver um filme, ao invés de pensar na vida - ele se explicou e eu comecei a rir.


-Não é isso Cody, é que eu enfrento as coisas com um sorriso. A felicidade é a saída para qualquer obstáculo - falei e ele deu uma risada meio exagerada.


-Tá poeta hoje? - Cody perguntou-me em meio à risada e eu gargalhei.


-Que nada, só estou tentando falar uma frase para suavizar minha vida - falei e pensei um pouco - mas a merda da minha vida, ainda continua uma droga - fiz biquinho e me taquei no sofá.


-Coitada - Cody disse e riu irônico - você não sabe o que é ser zoado todo dia, por ser diferente dos outros, por ser você mesmo, por ser a pessoa que você é, desde que nasceu - ele disse com uma cara meio de que estava lembrando de algo.


-É aí que você se engana - eu disse e ele olhou para mim, com dúvidas, pude perceber pelo seu olhar.


-Como assim? - ele perguntou e eu me levantei do sofá, ficando de frente para ele.


-Você pensa que minha vida toda sempre foi assim? - perguntei e quando ele ia me responder, interrompi - minha vida é assim agora, mas antes, minha vida era um buraco negro, que de lá só saia sofrimento, dor e ódio - falei olhando pro chão e ele pareceu interessado em saber do que eu tava falando - antes de eu me tornar quem eu sou hoje, eu era outro pessoa, não só na mentalidade, mas na física - falei e ele fixou os olhos no chão - eu era GORDA, todos me davam apelidos que eu lembro até hoje, e muitas vezes ainda choro lembrando aquela época - falei e meus olhos começaram a lacrimejar - você não sabe o que eu passei, até que eu decidi fugir, mas meu pai disse que nós ia-mos se mudar, mas do que adianta fugir se você já iria sair mesmo querendo ficar? Então nos mudamos, e como eu ainda sofria com o Bullying, tive aulas particulares por quase 2 anos, ás vezes eu tentava ir a escola, mas sempre era zoada, até então tive anorexia, fiquei sem comer nada por quase 3 semanas, parei no hospital, e em menos de 2 semanas perdi 15 kilos, eu era só osso e resto de gordura. Então comecei a me cuidar, e hoje eu sou quem eu sou - falei as últimas partes já em lágrimas, e pude perceber que Cody também estava chorando - porque está chorando? - perguntei e ele rapidamente limpou as lágrimas.


-Nada, não, bobeira minha - ele falou e olhou para mim e deu um sorriso fraco.


-Eu não acho bobeira um homem ter sentimentos - eu disse e ele deu um sorriso de ponta a ponta.


-Eu não sou um homem - Cody falou e eu franzi a testa - também não quer dizer que eu seja mulher - ele falou como tivesse lido a minha mente, dei uma risada monstruosa e avistei Garrett descendo as escadas.


-Oi - ele falou meio seco e deu um sorriso fraco - desculpem pela visão - se desculpou e coçou a nuca - e Cody, depois eu devolvo sua roupa -ele disse e Cody assentiu - vou indo - ele falou e foi em direção a porta - tchau - terminou de falar e eu acenei com um tchauzinho.


-Ele está esquisito - Cody falou e eu assenti - bom, eu vou indo, preciso fazer muitas coisas, e ainda explicar o porque dessa agitação toda para meus pais - Cody disse e eu dei um abraço nele forte.


-Obrigado - falei e ele me abraçou, mas sem entender.


-Porque "obrigado"? - ele perguntou e ergui minha cabeça, fazendo com que nossos olhos se encontrassem.


-Por ter me salvado e não ter desistido de mim - falei e pude ver um sorriso sincero surgindo no rosto de Cody.


-Nós protegemos o que amamos - ele disse e eu fiquei surpresa.


-O que? - perguntei confusa.


-Nada não - ele deu um sorriso fofo e me abraçou mais forte.


-Bom, vou tomar um banho - eu disse e Cody me soltou - e antes que você vá - sai de perto do Cody e fui em direção a minha bolsa em cima da mesa da sala - toma - entreguei uma das barrinhas de chocolate que meu pai tinha me dado.


-Obrigado - ele disse e pegou a barra de chocolate - adoro essa barrinha - ele disse e eu dei um belo sorriso - vou comer assim que chegar em casa - ele disse e eu ri freneticamente.


-Ok - assenti e ele foi em direção a porta.


-Vou indo, tchau - ele falou e me deu um abraço.


-Tchau - retribui o abraço e abri a porta sem largar ele.


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-ACORDA - senti alguém me balançando para frente e para trás.


-Só mais 5 minutinhos - falei e coloquei a almofada no rosto.


-Vumbora, menina - a mesma pessoa implorou e eu pudi perceber que a voz era feminina.


-Eu vou matar você se não me deixar dormir - falei e a pessoa começou a me tacar as almofadas que estavam no outro sofá.Alli, pensei.


-Me mata para você ver - essa pessoa falou e eu tirei a almofada do rosto.


Confirmado, era a Alli. Pensei.


-Sua vaca - eu disse e ela fez cara de ofendida.


-Obrigado - Alli falou ironicamente e eu dei uma risada estranha, já que minha cara não tava muito boa - eta, feiúra - ela disse e meu sorriso desapareceu - tô brincando - ela continuou e comecei á rir.


-Como você entrou aqui? - perguntei ainda tentando voltar ao mundo real.


-Ué, seu pai abriu a porta para mim - ela falou e eu estranhei.


-Meu pai? - perguntei confusa e fez sim com a cabeça.


-É, eu toquei a campainha e ele abriu e disse que você tava dormindo no sofá, aí ele disse que ia sair e me pediu para avisar-lhe que só ia voltar amanhã de tarde - ela disse e deu ombros - então ele perguntou se eu podia dormir aqui com você - ela continuou e eu tentei me levantar do sofá.


-E o que você disse? - perguntei e ela deu um sorriso malicioso.


-SIM, você acha que eu vou perder a chance de te perturbar a noite toda? - ela disse e eu olhei para ela com desgosto.


-Vaca - falei ainda tentando levantar do sofá - AAAAAAAAAAAAI MINHAS COSTAS - gritei ao sentir um "clack" na minha costela.


-Quem mandou você dormir no sofá? Você já é bem grandinha para dormir do sofá e acordar na cama - ela disse e eu olhei raivosa para ela.


-TÁ ME CHAMANDO DE GORDA? - perguntei, aliás, gritei, e ela balançou a cabeça rapidamente várias vezes em negatividade.


-Claro que não - ela falou com receio e eu comecei a rir - vaca - ela disse e dei um tapa na bunda dela e sai andando em direção á cozinha.




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-Esse sanduíche tá uma delicia - Alli disse de boca cheia depois de ter dado uma mordida monstro no sanduíche de atum.


-Eu sei que sou ótima na cozinha - falei me gabando e ela começou a rir ironicamente.


-Você pode fazer um sanduíche gostoso, mas quero ver fazer pelo menos um estrogonofe - ela me encarou e eu sorri malicioso.


-Estás duvidando? - perguntei e ela assentiu - amanhã faço um estrogonofe para você ver o meu poder - eu disse e ela deu ombros e voltou a devorar o sanduba.


-Quero só ver - ela disse de boca cheia e eu ri.


-Cadê o Cody? - perguntei e ele parou de mastigar para falar.


-Não sei, não vejo ele desde manhã - ela disse e eu estranhei.


-Ué, ele não foi para casa? - perguntei e ela começou a ficar preocupada.


-Não, se ele tivesse ido, eu com certeza iria saber - ela disse e eu fiquei preocupada - se ele não está aqui, e nem em casa, ele tá no lugar secreto dele, ou então estudando na casa da árvore - ela disse e eu me despreocupei menos.


~~ ding dong ~~


-Deixa que eu atendo - disse enquanto saia da cozinha e ia em direção a porta.


-Oi - era Cody.


-Oi Cody - respondi ele, que não parava de fitar o chão.


-Eu preciso conversar com você






[Autora]


Oii gente, eu sei que ficou pequeno, mas eu tô sem ideia, tempo e privacidade.
Eu até poderia escrever mais, mas eu tô doente e minha mãe está me obrigando a ir ao hospital.


Então, até mais ....


Eu sei que está ruim, mas comenta ...
E se mais tarde eu voltar, eu começo a escrever o próximo capitulo...
AAAAAA, e tem gente me perguntando sobre o Imagine "On My Mind".. então, eu vou escrever essa até o capitulo 10 e depois volto a escrever o outro...


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