-ACOOOOOOOOOOORDAA - ouvi meu pai me gritar.
-Só mais cinco minutos - implorei, mas ele subiu as escadas.
-Acorda filhinha, hoje eu quero te levar para a nova fábrica que eu abri - ele falou enquanto abria as cortinas da minha janela.
-Mas, eu tenho aula - falei como se estivesse me importando com a escola.
-Hoje você não vai, você irá passar o dia todo comigo - ele falou e sentou na beira da minha cama.
-Ok - dei um sorriso. Fiquei feliz de saber isso, pois ele nunca tinha tempo para mim.
-Mas antes, me conta o que aconteceu com você - ele falou enquanto acariciava minha cabeça.
-Como assim? - perguntei sem entender.
-Ontem, que você chegou chorando, nervosa e meio abatida - ele falou e pudi sentir um ar de preocupação nele.
-Depois eu te conto, não quero falar nisso agora - falei e dei um sorriso de lado.
-Ok, então levanta e vai se arrumar, porque temos muito trabalho pela frente - ele disse e se levantou da minha cama.
-Não sei o que é pior: escola ou trabalho - falei e dei um suspiro de leve.
-Está reclamando do que? Se você só vai conferir como é que se fábrica o melhor chocolate do mundo - ele falou orgulhoso, com um certo tipo de brilho reluzente em seus olhos.
-Isso é verdade, é o melhor chocolate que eu provei em minha vida - eu disse com um sorriso de ponta á ponta.
-Bom, vai tomar banho, antes que nós cheguemos atrasados - ele falou e saiu do meu quarto.
Um novo dia começa. Pensei.
-And IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII will always love yooooooou - cantei a música "I will always love you" da Whitney Houston enquanto entrava no banheiro com a toalha em meu ombro.
Tomei um banho demorado. Seria mais demorado se não fosse meu pai me gritando o tempo todo.
-SAI DESSE BANHO GAROTA - meu pai gritou enquanto batia na porta do banheiro.
-Calma, já tô me secando - falei enquanto estava me olhando no espelho do banheiro. Vai falar que você nunca ficou se olhando na frente do espelho do banheiro quando sai do banho? Pois é, eu sou direto assim.
-Olha, eu vou ali no correio pegar uma carta, que é da sua vó falando como ela está no Brasil e já volto - ele disse enquanto descia as escadas.
-Ok - assenti já abrindo a porta do banheiro. Depois eu me admiro mais.
Sai do banheiro e corri logo para o meu quarto. Quando eu chego, vejo que a tela do meu celular estava acesa. Será que foi um fantasma? Pensei. Mas aí eu cheguei perto e vi que era uma mensagem, e de um número desconhecido. Então, abri a mensagem e lá tinha:
* Preciso falar com você. E esse número é do meu novo celular, se quiser já pode salvá-lo no seu. =D eu vou na sua casa por volta das 13h00min, beijos! Ass: Cody. *
Dei um sorriso. Mesmo que por mensagem, as palavras "preciso falar com você" me pareceram que ele estava preocupado. Só então me lembrei do dia anterior, um dia que ficaria lembrado em minha vida.
Flashback on *
-O outro garoto foi dado como morto – o delegado falou.
-Mas como assim? - perguntei tentando entender a situação.
-Simplesmente, quando a policia chegou na casa abandonada, só encontramos esse daí - ele apontou para o Cole - e o outro estava no chão, todo cheio de sangue.
-Mas, ele estava respirando? - Cody perguntou. Ele parecia preocupado, não entendi exatamente por que essa preocupação com o Garrett.
-Muito pouco, o estranho foi que a policia foi revistar a casa e o corpo dele tinha desaparecido - o delegado falou meio sentido. Nessa hora, olhei para Cole, que engoliu saliva, deixando o seu gogó maior.
-Eu poderia bater um papo com o culpado, que nesse caso é o Cole? - perguntei e o delegado e o Cole me olharam assustados.
-Você tem certeza? - o delegado perguntou e eu assenti com a cabeça - você é uma menina corajosa - ele me elogiou e eu dei um sorriso fraco.
-Quer que eu vá com você? - Cody perguntou preocupado comigo.
-Não, eu quero conversar á sós com ele - falei e olhei nos olhos de Dylan, que no momento estava olhando para mim, com medo.
-Ok - Cody falou e todos que estavam na sala do delegado se levantaram e saíram. Ficando só eu, e o Cole.
-Foi você que matou o Garrett? - falei sério, indo direto ao assunto.
-Não é óbvio? Quem o mais mataria, se só estávamos nós dois depois que você saiu com aquele babaca - Cole falou e pude sentir uma raiva começar a subir pelo o meu corpo.
-O único babaca é você - falei com o tom de voz mais alto.
-Sou tão babaca que consegui de sequestrar, "quase" te dar prazer, e ainda MATEI um outro babaca - ele falou como se fosse um garanhão.
-Corrigindo: você mandou o Garrett me sequestrar, você nunca na sua vida irá me dar prazer e matou um outro garoto mais inteligente que você, e agora olhe onde você está nesse momento: EM UMA DELEGACIA.
-Cala a boca, garota - ele falou e sentou em um banco que tinha dentro da sala do delegado.
No momento veio uma vontade de chorar. Me senti TOTALMENTE culpada. Graças a mim, o Cody apanhou feio, o Garrett está morto, mas para mim desaparecido e o Cole na cadeia, mas esse é o lugar de psicopatas. Não consegui prender o choro e ali mesmo me desabei em lágrimas:
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Pude perceber que o Cole olhou para mim com um olhar vitorioso.
-A filhinha de papai vai chorar agora? - ele perguntou e deu uma risada irônica
-Cala a sua boca - ordenei, fazendo aquelas lágrimas de pena virarem de ódio.
-Como se você mandasse em mim - ele falou e minha raiva subiu mais ainda.
Estufei o peito, andei de cabeça erguida até ele e com toda a minha força dei um tapa na cara dele. Ele com certeza teria uma reação, mas eu assim que dei o tapa, me virei e sai para fora daquela sala.
-Acabaram? - Cody perguntou assim que me viu saindo da sala.
-Sim - falei de cabeça baixa - podemos ir para casa? - perguntei e ele assentiu.
Cody me levou para casa. Assim que abri a porta, encontro a casa vazia. ótimo, emu pai não estava. Me enganei, ele estava sim, e no momento estava descendo as escadas. Eu estava chorando, fazendo com que chamasse a atenção dele.
-O que aconteceu? - ele perguntou super preocupado.
-Amanhã nós conversamos - falei e dei um beijo na bochecha dele e subi para meu quarto. No qual eu tomei banho, deitei na cama e apaguei em menos de 1 minuto.
Flashback off *
Eu estava em meio aos meus pensamentos, mas lembrei que tinha que me arrumar. Então, fui em meu closet super bagunçado e achei essa roupa:
Ignore a bolsa
Só então escuto a porta da minha casa sendo aberta, eu tinha certeza que era o meu pai. Desci correndo e peguei uma banana, que de acordo com a Dalila, é boa mas faz mal para as costas *sem malicia, please*. E sentei no sofá, ligando a televisão com o controle.
-Não vai comer algo que consiga tampar o buraco da sua barriga? - meu pai disse pegando 2 ovos DE GALINHA da geladeira e colocando em cima do balcão da cozinha.
-Não, daqui a pouco vou comer bastante chocolate - falei e dei uma risada.
-E quem disse que você vai comer chocolate? - ele falou e eu fiz uma carinha de cachorro sem dono - tô brincando, você pode comer o chocolate que quiser - ele completou eu eu comecei á rir.
-Podexa - falei e voltei minha atenção para a TV.
-Então, vamos? - ele disse eu eu assenti desligando a TV.
Entramos no carro e fomos em direção a fábrica de meu pai, que não fica muito longe de casa, cerca de 20 minutos de carro. Ela era a verdadeira Wonka, daquele filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate", assim que saímos do carro, meu pai abriu a imensa porta com um controle remoto que segurava na mão, e me convidou para entrar. ERA MARAVILHOSA, parecia o paraíso. Meu pai olhando para o meu rosto, para ver o que eu faria, e só fiz um "jóinha" para ele:
-Gostou? - ele perguntou como se fosse óbvio.
-A-M-E-I - soletrei e ele começou a rir.
-Bom, vamos para o Garden Chocko - ele falou e eu juntei as sobrancelhas.
-O que é Garden Chocko? - perguntei confusa e ele deu mais uma risada.
-É um jardim, que é feito só de chocolate. Até as flores são de chocolate - ele respondeu e meus olhos brilharam.
Era um sonho? Pensei.
-JÁ TÔ INDO - falei correndo até esse tal de Garden Chocko. Emeu pai, caiu na gargalhada.
Cheguei lá e era verdade. TUDO ERA DE CHOCOLATE. Fiquei tão feliz, que eu chorei de emoção:
-Isso tudo é comestível? - perguntei ainda boba.
-Sim, até eu sou comestível, mas isso seria canibalismo - meu pai disse e me senti dentro do próprio filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate".
-ALGUÉM ME BELISCA? - perguntei em desespero, aquilo parecia um sonho.
-Claro - falou uma voz feminina atrás de mim.
-Não preci... - nesse momento eu me virei - Quem é você? - perguntei para a moça de cabelos castanhos claros, meio que loiros e olhos esverdeados.
-Sou a assistente de seu pai - nessa hora ela dá uma olhada maliciosa para meu pai, que estava admirado com ela, desde que ela chegou.
-Hum... - falei e dei um sorriso - pai, acorda - falei estalando os dedos no ar, na frente do rosto dele.
-AAAAA - ele saiu na paranoia - filha, essa é Samantha Backstrom, minha assistente - ele falou e o nome Backtrom fez eco em minha mente.
-BACKSTROM? - gritei e me virei para ela, que estava assustada pelo meu grito.
-Sim, qual é o problema? - ela perguntou confusa, sem entender a situação.
-O nome do seu filho é Garrett? - perguntei e ela franziu a testa.
-Sim, porquê? Você viu ele? Ele está sumido desde ontem - ela falou preocupada e me deu vontade de chorar.
-Não vi não - fiquei de boca calada, era melhor eu não contar "aquilo" naquela hora, naquele momento.
-Hum - ela falou mais aliviada - bom, vou voltar ao trabalho - ela disse e saiu dali, em direção a uma porta lá no canto do Garden Chocko.
-Então filha, va... - meu pai ia começar a falar, mas seu celular tocou - só um momento, é urgente - ele falou e atendeu o celular.
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Ele saiu de perto de mim. Eu, aproveitadora, fiquei comendo uma maça de chocolate. Aquilo era estranho, estranho até demais. Menos de 5 minutos depois meu pai chega, meio triste.
-Filha, desculpa, mas eu tenho que resolver uns problemas e não vai dar para eu ficar com você hoje - ele falou temendo da minha resposta.
-Tudo bem - falei triste e ele olhou para o chão - bom, vou embora - eu disse e ele levantou a cabeça.
-Vou chamar um táxi para você - ele falou e eu assenti.
Antes de eu sair da fábrica, peguei checa de 5 barras de chocolate. Calma, não são todas para mim, queria presentear alguém. Então, fiquei esperando o táxi na porta da fábrica, enquanto comia ainda a maça de chocolate.
-Chegou, ufa - falei assim que vi aquele carro amarelo entrando em um dos portões.
Entrei no táxi e o caminho todo o taxista não puxou conversa comigo. Só ficou olhando para as minhas barras de chocolate, ou seria a maça que nunca acabava? Chegamos e ele me deixou na porta de casa. Não precisei pagar, já que a quantia seria paga pela fábrica. Olhei no relógio e vi : 13h02min. Droga, o Cody. Ainda bem que na hora que eu estava na porta de casa, eu vejo um carro vindo em minha direção. Era o carro de Cody. Assim que ele parou em frente a minha casa, saiu correndo do carro e veio em minha direção.
-Você não vai acreditar - ele falou desesperado.
-No que? - falei preocupada e ele suspirou.
-Eu estava vindo para cá, e não tem a casa abandonada? - ele perguntou e tive más lembranças dela.
-Sim, o que tem? - perguntei e ele olhou para os dois lados.
-Eu vi um fantasma lá - ele falou com receio e me deu uma vontade de rir.
-Não ri, é sério - ele falou e eu parei de rir - vem, eu vou te amostrar - ele falou já me puxando para o carro.
-Cody, bebeu algo? - falei e ele negou.
Chegamos na casa abandonada, e ele foi na frente. Como se fosse me proteger de um monstro de 5 cabeças. Eu achava aquilo mentira, mas até que eu vi um braço na janela. Confesso. Fiquei morrendo de medo. Mas a curiosidade foi maior. Entrei na casa com tudo, antes que o Cody me impedisse. Tanto que assim que eu comecei a andar com pressa, ele veio correndo atrás. Cheguei no cômodo que eu vi esse braço, e meus olhos se encheram d'água. Cody ao entrar ficou paralisado, mas tomou energias e deu um grito de espanto.
-GARRETT?
[Autora aqui]
Heey, então, ficou boom ? Só escrevi porque não tinha nada para fazer ..
Comentem, se não :
UAHSUASH, eu sei, eu botei gifs nesse capitulo, achei que seria legal ...
[aaaa] Comentem ²
Fotos:
Para de seduziir *o*
Rarw, sou um gatinho UAHSUASH :3